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Gabriel Medina

Atualizado: 21 de dez. de 2022

Universidades públicas do Centro-Oeste, incluindo a Universidade de Brasília, estão reunindo esforços para fortalecer as ações de apoio ao empreendedorismo jovem. Fico muito feliz por poder colaborar e ver de perto uma iniciativa como a Acará crescer.


Doutor em Ciências Naturais

Professor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB.

Professor do Programa de Pós-graduação em Agronegócios da UnB.


A empresa júnior Aracá cumpre um papel fundamental na FAV/UnB ao fomentar o empreendedorismo jovem. Enquanto 40% dos egressos de ciências agrárias do Centro-Oeste brasileiro atuam em cargos administrativos ou em revendas de insumos, apenas 4% empreendem na sua área de formação. Há enormes oportunidades para empreender em setores econômicos dinâmicos vinculados ao agronegócio. O país tem muito a ganhar com maior participação de empresas brasileiras em setores emergentes como o de bioinsumos e outros. Hoje, em cadeias produtivas como a da soja, por exemplo, a participação de empresas brasileiras é de 23,9% no total e de 8,7% em sementes, 5,8% em agrotóxicos, 0,2% em máquinas e 16,1% na agroindústria. Precisamos ampliar a participação nos setores industriais do agronegócio, que são os setores que melhor remuneram capital e trabalho, indo além da produção primária na fazenda. Enquanto 7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro vêm da produção agropecuária, 20% do PIB são provenientes dos setores agroindustriais do agronegócio. Universidades públicas do Centro-Oeste, incluindo a Universidade de Brasília, estão reunindo esforços para fortalecer as ações de apoio ao empreendedorismo jovem. Fico muito feliz por poder colaborar e ver de perto uma iniciativa como a Acará crescer.



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